Seiun Sentai Uniranger - Capítulo 04


Data Timming... Inciando transmissão...
Os Unirangers derrotam o último dos Terroristas Espaciais: Zugaikomen. Miya decide partir e ir para o planeta Venus atrás de possíveis parentes, no entanto, a batalha acabou despertando um antigo mal sob a Terra: O Império Brazillo. Yuusuke e os outros se mantém firme para proteger o planeta mesmo sem os poderes e Miya chega para ajuda-los. A Uniana decide ficar na terra e ajuda-los contra esses novos inimigos.
Data Timming... Fim da transmissão...

Os nossos heróis passeavam com Miya pela cidade a fazendo conhecer um pouco mais da cultura terráquea. Mas de tudo o que ela vira, o que mais lhe agradara fora a comida.
- Hmmmm, como é o nome disso mesmo? – ela perguntava se deliciando.
- Nikuman. – respondia Kenshin. – É um pão cozido no vapor e com recheio de porco. Delicioso, né?
- Uhum! – ela dizia devorando outro. – O que é esse porco?
- Um animal da terra! – dizia Yuusuke enquanto comia um também. – Ou como gosto de dizer: um pedaço do paraíso!
Ao ouvir a palavra “animal” Miya cospe na mesma hora, deixando Takato um tanto sem graça e pedindo desculpas para os outros no estabelecimento. 
- Vocês comem animais aqui?! – dizia Miya. – Isso não é crime?
- Não... – dizem Yuusuke e Kenshin se olhando. – De-Deveria? – pergunta Kenshin.
- Ai, credo! Claro que sim! – dizia a alien. – No meu planeta se alguém mata algum animal esse alguém é preso. Ele tirou uma vida, ela sendo inteligente ou não. Por favor, alguém me trás algo pra beber, preciso tirar esse gosto horrível da boca.
- Gosto horrível? – indaga Takato. – Mas você estava... Bom, deixa pra lá!
- Vocês terráqueos são tão atrasados... – a alien comentava. – Isso é só aqui no Japão ou é algo no planeta todo?
- Bom, no planeta todo. – diz Yuusuke. – Mas também tem quem só come vegetais, os veganos... Alguns comem ovos.
- Não cara, veganos de verdade não comem ovos. – comentava Takato. – Deixa de ser burro!
- Bom, me desculpem... – interrompia Kenshin. – Mas carne de porco é uma delícia! Yukito amava também! Lembram?
Todos ficam tristes ali ao se lembrarem dos amigos que morreram durante o ataque. Durante aquele tempo todo eles procuraram não pensar, não sentir a perda deles, mas agora isso parecia ser impossível. 
- Yuusuke, lembra de quando a gente foi pro Brasil com o pai do Yukito? – indagava Kenshin.
- Ohhhh, foi demais! – dizia Yuusuke. – Cara, eles tem um negócio feito com o porco lá que é maravilhoso... To... To... – ele tentava se lembrar.
- Torresmo. – completava Kenshin.
- Ohhh, isso mesmo!
O garçom se aproxima com alguns tempurás de legumes. Todos estavam entretidos e mal perceberam Ino calada o tempo todo, olhando pela janela. Algo não parecia muito bem com ela. Já era noite e de repente algo passa muito rápido no céu e se choca contra o chão criando um buraco. Se tratava de uma nave diferente de tudo que já havia sido visto. De dentro dela sai um rapaz de cabelos pretos e uma blusa preta. Ele tinha um cristal pendurado no pescoço e usava uma calça cinza e sapatos negros. Em seus pulsos haviam braceletes com pedras vermelhas.
- Então essa é a Terra... – dizia o rapaz. – Deu certo! A doutora é uma jênia!

Os grandes protetores do universo! Os Guerreiros escolhidos para defender a justiça em todos os planetas... Eles são... Seiun Sentai Uniranger!
Abertura: https://youtu.be/qLuMlTgRlXw

Launch 4 – Vindo do Futuro!

No castelo do Império Brazidoran, os seres do Império Brazillo pareciam armar algo. O feiticeiro Ruu aproxima-se empurrando os Dollers que se encontravam ali.
- Minha imperatriz! Meu senhor!  – dizia o vilão. – Os humanos parecem muito apegados a esse pequeno objeto. – ele mostrava um celular. – após analisa-lo minuciosamente pude perceber que ele guarda diversas magias que posso usar para um novo exército.
- Um novo exército?! – diz Kororu não gostando muito daquilo. – Quanta bobagem! Nós não precisamos de um novo exército! Posso perfeitamente cuidar dos humanos e daqueles tais Uniranger.
- Silencio, Kororu! – diz King Ika. – Explique, feiticeiro.
- Dentro desta caixa há diversos tipos de magias que auxiliam os humanos em suas tarefas, eles se tornaram displicentes e completamente dependentes dela. – o pequeno duende explicava. – Eu posso transformar essas magias em monstros para conquistar os humanos e assim podermos tomar o que nos é de direito!
- Esplendido! – diz o rei. – Usar o que é dos humanos para destruir os humanos! Isso é maravilhoso!
- Ruu, faça isso agora mesmo! – ordenava a imperatriz.
O feiticeiro começa a fazer o seu truque. Ele coloca o celular sob uma mesa e começa a balbuciar algumas palavras incompreensíveis, o trevo em sua barriga começa a brilhar e uma energia sai dela misturando-se à fumaça que ele emanava do cachimbo em sua mesa. A fumaça se torna brilhante e começa a circular o celular. De repente um dos aplicativos nele brilha de forma que esse brilho atinja a fumaça que se move para o salão principal e toma uma forma ainda esfumaçada que aos poucos vai tomando a aparência de um urso panda com partes robóticas e um jaleco branco por cima. Em sua testa se encontrava um espelho de cabeça como alguns médicos usam, um estetoscópio no pescoço e no peitoral havia o símbolo de “Power”.
- Sou o TechnoMonstro Pandaroid! – dizia o monstro se ajeitando. – Minha especialidade é cuidar do bem estar de crianças!
- Hahahaha, sua criação foi falha, Ruu! – dizia Kororu debochando. – Um monstro que cuida de crianças?! Hahahahahha
- Espere e verá! – dizia Ruu. – Pandaroid, vá e faça o que faz de melhor!
- Agora mesmo! – dizia o monstro levando o disco em sua testa ao olho e desaparecendo como num passe de mágica.
Já era um novo dia e crianças se divertiam com seus pais e famílias quando Pandaroid aparecia escondido em uma árvore. Ele observava aquilo quando duas das crianças discutiam.
- Sakura! – dizia o que parecia ser o pai das duas crianças. – Devolva a bola pro Souta!
-Eu não! – ela dizia. – Não quero brincar com ele! É muito chorão!
-Não sou não! – dizia o garotinho que parecia ter uns 5 anos. A garota, parecia ter uns 10. Ele tenta ir pra cima dela, mas o pai o separa.
- Olha aqui, vocês tem que se comportar! – a mãe dizia. – Senão nunca mais os trago aqui.
- Mas eu gosto daqui! – dizia Souta. – Mamãe, por favor!
- Eu já disse, se não se comportarem...!
- Mas foi ela que... Ahhhhh!!! – dizia o garoto chorando.
- Aí, você fez esse idiota chorar, tá satisfeita mamãe?
- Eu... Eu... – dizia a mãe sem saber o que fazer. – Ora, vocês me tiram do sério! Meu filho, não chora!
A menina emburrava a cara enquanto a mãe tentava acalmar o garoto. O monstro vê aquilo e começa a rir.
- Essa é uma mãe muito levada! – diz o monstro. – Vou resolver isso!
Em seguida, Pandaroid dispara um raio contra a mãe das crianças que parece ser sugada para dentro do disco na testa do monstro.
- Hahahaha, agora essa mãe jamais fará essas crianças chorarem! Hahahahaha! Hahahaha!
Pandaroid passa a aterrorizar a cidade prendendo todas as mães que contrariassem as crianças. Todas elas choravam sem parar. Os nossos amigos seguiam mostrando a cidade e ensinando mais um pouco sobre a Terra para Miya até avistarem um garotinho que devia ter em torno de uns 7 anos.
- O que foi, garoto? – perguntava a Uniana.
- M-Minha mãe... – ele dizia entre soluços. – E-Ela su-su-sumiu!
- A sua mãe? – perguntava Ino que andava o tempo todo calada.
- E-Ela brigava co-comigo... – o garotinho explicava ainda soluçando. – Po-Porque eu co-corri no meio da rua... E-E-E... – o garoto já não conseguia mais segurar o choro. – Su-Sumiu de repente!!!! 
O menino estava em prantos. Ino não aguenta ver o menino daquela forma e se aproxima dele o abraçando.
- Calma, como você se chama?
-Ke-Kenta.
- Kenta, nós vamos encontrar o seu pai, eu prometo!
Ino puxa o garoto pelo braço e os outros a seguem passando a procura-los. Eles percorrem todo o quarteirão e as ruas mais próximas e nada de encontrar a mãe do garoto. Eles estavam tão concentrados que mal notaram que eram seguidos pelo rapaz da nave misteriosa. O rapaz se preparava para uma aproximação quando ouve um choro de criança. Os nossos heróis também escutam e então correm na direção desse choro. Eles veem Pandaroid rindo enquanto uma criança chorava. 
- Kenta, se esconda. – dizia Ino.
O garoto obedece de prontidão e os heróis se aproximam do monstro.
- Você é que está por trás do sumiço da mãe de Kenta, não é? – diz Ino.
- Hm? – o monstro se vira para ver quem era. – Oh... Vocês devem ser os Uniranger não é? Estava esperando vocês! Hahahaha sim, eu dei um fim nessas mães terríveis.
- Mães terríveis? – diz Ino indignada. – Você não tem ideia de como uma mãe terrível é!
Eles tentam ir pra cima do vilão quando são interrompidos pelo rapaz misterioso que surge dando uma voadora no monstro.
- Quem é esse? – perguntava Yuusuke.
- Uniranger, não se preocupem. – diz o rapaz. – Eu cuido dele!
- Como ele sabe da gente? – indagava Miya.
- UniCrystal! – ele dizia tocando o cristal preso em seu pescoço – PowerHenshin!
O corpo do rapaz é revestido por uma armadura azul-esverdeada, em sua cabeça surge um capacete de mesmo tom, muito parecido com a de Policiais Espaciais.
- Policial do espaço tempo! – diz o rapaz dentro da armadura – Unimum!
- Policial do Espaço Tempo...? – perguntava Ino.
- ... Unimum? – dizia Miya completando.
O rapaz parte pra cima do monstro que desviava por pouco do ataque dele. Pandaroid então chama alguns Dollers que surgem e cercam o Policial. 
- TimeGun! – ele dizia puxando uma pistola e então disparando lasers contra os soldados que são atingidos e jogados ao chão. 
Ele volta sua atenção para Pandaroid, mas o vilão já parecia ter fugido. Intrigados com o policial, os nossos heróis o levam até a UniShip.
- Incrível ver a UniShip ativada! – dizia o rapaz olhando admirado ao seu redor. Ele avista Krinus e se aproxima do robô. – Krinus XT! Não, espera, aqui você é a primeira unidade...
- Perdão? – dizia o robô virando-se em seguida para Miya. – Está colecionando humanos agora, Srta.Miya?
- Não Krinus e isso não é algo que se fale. – ela respondia o robô voltando-se para o rapaz novamente. – Muito bem, nós viemos aqui como pediu. – ela era um tanto ríspida. – Agora nos diga, quem é você e como sabe quem somos? Porque eu conheço os Policiais do Espaço e você não é um deles!
- Não neste tempo. – dizia o rapaz notando que todos estavam confusos. – Muito bem, vamos por partes... Eu me chamo Rion e sim, eu faço parte dos Policiais do Espaço, mas não dessa época. Eu venho do futuro, mais especificamente, de 20 anos no futuro.
- Como é que é?! – diz Yuusuke se aproximando de Rion empolgado, assim como Kenshin. – 20 anos no futuro?! Eu devo tá bonitão, né não?! Diz aí!
- Como é estranho te ver assim... – dizia Rion.
- Assim como?
- Feliz. – o viajante do tempo respondia. – No futuro, eu nunca te vi sorrir.
- Mas, porque? – Yuusuke perguntava.
- Pelo motivo que me trouxe aqui. Não é fácil dizer isso a vocês, mas... No futuro vocês não existem. O Império Brazillo toma a Terra para si e dizima a raça humana. Poucos sobreviveram e você, Yuusuke-san, é o único Uniranger que sobrevive. Você liderou os remanescentes para fora do planeta, na época eu era só um garotinho.
- Então tudo o que nós estamos fazendo... – dizia Kenshin – É inútil?
- Me recuso a acreditar nisso. – dizia Miya. – Eu não sei quem realmente você é, mas isso claramente é bobagem!
- Concordo! – diz Takato. – Yuusuke ser o único sobrevivente? Impossível!
- É! – dizia Yuusuke pensando melhor em seguida. – Ei! Isso não foi legal! – ele se volta novamente para Rion. – Se o que você diz é verdade, então me diga, como fomos derrotados?
- A culpa é toda dela. – Rion apontava para Ino que até então estava perdida em pensamentos.
- Minha? – ela dizia apontando para si.
- Exatamente. – ele confirmava. – No dia de hoje, vocês enfrentariam o monstro Pandaroid e a sua revolta em relação a sua mãe te faria perder a cabeça e você acabaria morta nas mãos dele. Segundo a história conta, sem você os Unirangers seriam incapazes de usar todo o seu poder e acabariam derrotados e o Império Brazillo derrotaria facilmente o exército da Terra e acabaria por fim conquistando o planeta. – ele se vira para Yuusuke. – Você mal sobreviveu, uma boa parte do seu corpo foi destruída.
- Como ousa?! – dizia Ino indignada. – Quem é você pra falar alguma coisa dos meus sentimentos quanto a minha mãe?! Quem?!
- Ino, eu posso dizer porque eu... – ia dizendo ele até ser interrompido pelo alerta da nave.
Krinus visualizava o motivo do alarme e confirmava que Pandaroid voltara a atacar as mães de outras crianças. Sem querer dar ouvidos, Ino parte de lá. Por dentro, ela dizia para si mesma que mostraria a Rion que não seria derrotada. Ela chega com tudo pra cima do monstro, já transformada.
- Mercury Bubble Bomb!!! – diz a heroína azul utilizando as Mercury Daggers. Ela assopra bolhas explosivas contra Pandaroid que é pego de surpresa. - Pandaroid! Devolva as mães dessas crianças agora mesmo!
- Oh? SeiunMercury! - diz o monstro feliz ao vê-la. - Veio sozinha?! Muito bem, vejo que é muito corajosa, mas se quiser as mães dessas crianças de volta, vai ter que me derrotar numa batalha mano a mano!
- Se esse é o único jeito...
SeiunMercury parte pra cima do monstro desferindo ataques com suas adagas. Em seguida ela dá uma sequencia de golpes e finaliza com uma ajoelhada fazendo o vilão cair. A heroína então se prepara para atacá-lo novamente.
- Espere! Espere! Você não teme o que vai acontecer com as mães das crianças?!
- Como é? - diz a heroína parando seu ataque. - O que quer dizer?
- Se você me destruir vai acabar destruindo também as mães das crianças! - diz o monstro. - Vê? Elas estão todas aprisionadas no espelho em minha cabeça. Se eu for dessa pra melhor, elas vão junto comigo! Hahahahahha.
- Desgraçado... - diz ela cerrando os punhos. 
Os outros finalmente chegam, também transformados. Eles se preparam para unir-se a ela quando a mesma se vira para eles.
- Não!!! - ela diz se pondo no caminho dos companheiros. - Vocês não podem!
- Ino! - dizia SeiunSaturn. - Porquê?! Porque está em nosso caminho?
Aproveitando a distração, Pandaroid se movimenta rapidamente e então se prepara para o ataque. Unimum corre rapidamente e se poe entre os dois segurando o ataque com sua TimeBlade.
- O que está fazendo?! - diz ela se surpreendendo.
- Você claramente não está pensando direito! - diz o policial do espaço-tempo. - Poderia estar morta agora e o meu futuro aconteceria.
- Ahhhhhh!!!! - SeiunVenus aparece correndo e acerta Pandaroid com um soco.
- Miya-chan! Não, pare! Eu não posso... Não posso ver mais nenhuma criança sem mãe!
- Os meninos me contaram. - ela dizia interrompendo. - Sua mãe te abandonou quando criança, simplesmente desapareceu não foi? - ela dizia enquanto lutava sem parar contra o monstro. - Eu nunca tive minha mãe também! - ela desvia de um ataque. - Agora eu também não tenho o meu pai... Ao meu ver, você ainda está melhor do que eu!
- Miya-chan...
- Tem outra coisa também! - dizia SeiunJupiter se juntando a SeiunVenus.
- Estamos fazendo isso por você! - diz SeiunMars tocando no ombro de SeiunMercury.
- Fazendo isso por mim? - ela indaga. - Mas, como? Como isso pode ser por mim?
- Você se esqueceu? - indaga Unimum. - De onde eu venho? Acha mesmo que eu não tenho uma solução pra esse problema?
- De onde você vem... - ela dizia pensando. - Mas é claro! Claro!
SeiunMercury volta a atacar o monstro que apenas recua ficando surpreso com a atitude da garota.
- M-Mas como isso é possível?! Por acaso não liga para as mães das crianças?!
- Uma pessoa como você nunca entenderá o que é um amor entre mãe e filha, você se aproveitou dos sentimentos dessas crianças e as fez chorar... Pandaroid, eu não posso te perdoar!!
- O quê?! - diz o monstro enfezado com aquelas palavras. - Ora, não diga besteiras!!
Unimum se aproxima de SeiunMercury e dos outros.
- Os guerreiros nascidos das galáxias! Seiun Sentai... - diz SeiunMercury.
- UNIRANGER!! – diziam os cinco em uníssono enquanto uma explosão ocorria atrás e o símbolo de um planeta surgia ao fundo.
- Policial do espaço tempo! – diz Rion esticando a mão para a direita enquanto levava a outra para o rosto e então se posiona em pé e apontando para o inimigo e fechando o punho – Unimum!
- Tolos, vocês não são páreos para mim!!!!! - diz o monstro. - Ahhhhhhhhhhhhhhhhhh... Soldados Dollers!!!!
Os Unirangers enfrentam os Dollers enquanto que SeiunMercury e Unimum enfrentam Pandaroid. Todos lutam incrivelmente, SeiunMercury e Unimum lutam lado a lado. Porém, aproveitando-se de um momento desprevenido, Pandaroid lança seu estetoscópio contra a heroína, Unimum vê e pula na frente sendo atingido pelo ataque e depois por um outro com a garra do inimigo se destransformando em seguida, SeiunMercury corre até ele e o abraça. 
- Não... - ela dizia. - Rion-san... Porquê?! Porque se deixou ser atingido?!
- P-Porque a sua mãe... - ele dizia com muita dor. - Ela jamais me perdoaria.
- M-Minha mãe?! Ela...
- Ela não te abandonou, Ino... - o rapaz explicava. - Ela conseguiu. Ela conseguiu ir para o futuro.
- Sim, meu pai me disse que ela era uma cientista, mas... 
- E-Ela queria que ficasse com isso... - Rion diz entregando um objeto para ela. - Por favor, Ino... - diz tentando segurar a dor. - Proteja o futuro...
Rion acaba se entregando à dor e perde os sentidos. SeiunMercury olha furiosa para Pandaroid e parte para cima dele o atacando enlouquecidamente. Os outros se livram dos Dollers e se juntam a ela. A Magnum Cannon surge voando onde os nossos heróis se localizam e pousa nas mãos de SeiunMercury que a posiciona deitada enquanto os outros a ajudam a segurá-la.
- MAGNUM CANNON! – dizem os cinco em uníssono.
- Preparar para o lançamento! – dizia SeiunMercury olhando para SeiunVenus que tentava centralizar o vilão no meio.
- Na mira! – diz ela ao conseguir.
- Disparar! – comandava a Uniranger mercuriana.
No que o comando é dado, a cabeça da arma nave é disparada numa velocidade surpreendente. Com a imagem de uma nave espacial atravessando os planetas e asteroides dos respectivos heróis, ela atravessa o monstro com tudo causando uma forte explosão que lança o espelho de cabeça dele em direção aos nossos heróis indo parar nas mãos de SeiunMercury. No castelo Brazidoran, o Rei Ika e a Imperatriz Diiruma estavam furiosos.
- Feiticeiro desgraçado! - diz o rei lançando sua fúria contra o duende. - Você disse que o monstro acabaria com eles!
- Eu disse que era um péssimo plano! - diz Kororu.
- Ele ainda pode nos ser útil, Vossas Majestades! - diz o duende fazendo com que uma folha semelhante à de sua barriga saísse dela. Ele então movimenta o cachimbo em círculos balbuciando palavras em uma língua desconhecida e lançando a folha magicamente sob os restos do monstro. Pandaroid é revivido e toma uma forma gigantesca. Os nossos heróis se assustam com aquilo.
- Pandaroid ficou gigante! - dizia SeiunMars.
- Oh, é mesmo Sr.Óbvio? - SeiunSaturn dizia implicando com o amigo. - Nós podemos usar as SeiunMachines, não podemos?
- É mesmo! - diz SeiunJupiter – Bem lembrado!
- SeiunMachines, lançar! - comandava SeiunVenus.
Um compartimento na UniShip se abre e então cinco máquinas se preparavam para sair do deck. Um carro de exploração em cor verde, um caça preto com detalhes dourados, um disco espacial em tom amarelo com o topo preto, um satélite azul e por fim um foguete vermelho com detalhes dourados e led verde. 
- LAUNCHING... RED ROCKET! -
- LAUNCHING... YELLOW DISK! -
- LAUNCHING... BLACK FIGHTER! -
- LAUNCHING... GREEN EXPLORER! -
- LAUNCHING... BLUE CRAFT! -
As máquinas são lançadas em direção aos heróis que olhavam  tudo aquilo maravilhados. Seiun Venus salta entrando no mecha e então os outros prontamente fazem o mesmo. O RedRocket é o primeiro a atacar Pandaroid que segura o mecha e o lança contra os outros. BlueCraft consegue desviar e dispara um raio contra o monstro que se afasta e dispara um raio de seu olho robótico.
- Isso não está dando certo! - diz SeiunSaturn. - Por favor, alguém mostre uma solução mais eficiente!
- Se é assim porque não mostra uma você, sabichão? Ah é, você deu essa ideia das SeiunMachines! - dizia SeiunMars.
- Quietos vocês dois! - Dizia SeiunVenus. - Isso não é hora pra discussão, Krinus está tentando me dizer algo, o que você dizia?
- Eu vasculhei os arquivos das SeiunMachines... - dizia Krinus. - O Dr.Krim estava desenvolvendo uma nova forma de combate com elas que vocês talvez consigam... O nome o Projeto se chamava UniGreat.
- Será que esse é o poder total que Rion-san quis dizer?
- Olha, é melhor que nada! Por mim, vamos tentar! Quem tá comigo?! - dizia SeiunMars empolgado.
- Vamos nessa! - dizia SeiunJupiter em seguida.
- Ah... - SeiunVenus suspirava. - Unirangers, iniciar o Projeto UniGreat!
- Ok! - diziam todos em uníssono.
Os cinco recebem instruções do que fazer e então iniciam o projeto.
- SEIUN GATTAI! -
- LAUNCHING... RED ROCKET! -
- LAUNCHING... YELLOW DISK! -
- LAUNCHING... BLACK FIGHTER! -
- LAUNCHING... GREEN EXPLORER! -
- LAUNCHING... BLUE CRAFT! -
- STARTING! CHOU FORMATION! -
O foguete se encaixa à nave espacial. O jato de divide formando os braços que se acoplam ao robô. O carro espacial toma a forma de uma perna que se acopla à turbina direita do foguete enquanto o satélite toma a forma de uma perna também que se acopla à turbina esquerda do foguete. Um compartimento na parte superior do foguete se abre revelando um rosto que brilha seus olhos intensamente e se mantendo ligado.
- PODEROSO UNIGREAT! ATERRISSAR! – dizem todos em uníssono.
Pandaroid parte pra cima de UniGreat com suas garras o fazendo se afastar.
- Com o meu poder ampliado, vocês jamais poderão me deter!!! - diz o vilão lançando seu gigantesco estetoscópio contra o robô, o prendendo pelo pescoço.
UniGreat tenta se livrar daquilo, mas demonstra ter dificuldades.
- Aguentem firme! Eu sei o que fazer! - dizia SeiunVenus.
UniGreat estica sua mão e então como um raio, uma espada cai e o robô a pega cortando o estetoscópio logo em seguida.
- Ohhh.... Oh... Meu estetoscópio!!! - Pandaroid olhava desesperado para aquilo. - Desgraçados! Vocês vão ver! Esse espelho será meu!!!
- Não se eu puder impedir! Isso acaba agora!
- Preparar o ataque final! - comandava a uniana.
- SEIUN SABRE! - os cinco dizem no que o UniGreat balançava sua espada de um lado para o outro. Em seguida ele puxa a espada e a para em 90º perpendicular à cabeça. - CHOU SLASHING BOLT!
UniGreat enche sua lamina de energia com raios que caíam sob um fundo negro. O robô corre na direção do monstro que corre na direção do mesmo. Os dois se preparavam para um ataque final quando a espada atravessa o monstro verticalmente e depois horizontalmente. Pandaroid gira seu corpo em 360º e se choca contra o chão criando uma grande explosão. UniGreat se posiciona em pé enquanto os Unirangers comemoravam a vitória.
- Isso sim é uma vitória de outro mundo! - dizia SeiunMars fazendo joinha para SeiunSaturn que apenas leva a mão ao capacete.
Pouco tempo depois, eles estão fora do mecha e de encontro a Krinus que entrega um aparelho para SeiunMercury.
- Será que vai dar certo? - questionava ela.
- Só tem um jeito de saber... - dizia SeiunSaturn.
- Certo... - ela pega o espelho de cabeça e o joga pra cima. 
Em seguida, ela pega o aparelho e o aciona, disparando um raio que bate no espelho criando um forte feixe de luz de onde surgem as mães aprisionadas. As crianças aparecem correndo pra elas que as abraçam. As mães agradeciam os nossos heróis que pareciam aliviados. No castelo Brazidoran, o duende Ruu era castigado pelos governantes do Império Brazillo.
- Por favor, eu peço clemencia! Meu senhor! - implorava o vilão.
-Eu não tolero falhas, você sabe disso! - dizia o rei Ika torturando o feiticeiro com os tentáculos em sua cabeça.
- Já chega, querido. - dizia Diiruma. 
- Mas, meu amor...- o rei parecia insatisfeito.
- Querendo ou não, precisamos de um exército novo. - ela explicava. - Ruu é o único capaz de faze-lo. 
- O-Obrigado, minha benevolente rainha! - ele dizia em reverencia. - O próximo será mais poderoso, eu lhe prometo.
- Assim espero!
Na Uniship, Ino parecia unir forças para acionar o objeto dado por Unimum. Parte dela queria saber o que estava naquela mensagem, parte tinha receio.
- Io, Ino-chan! - dizia Yuusuke se aproximando e a abraçando. - O que está... Ohhhhh, é a mensagem da sua mãe que o Rion disse não é? Já viu?
- N-Não... - ela dizia baixinho.
- O quê?! - ele dizia tomando o objeto de sua mão. - E o que está esperando? Não sabe ligar esse troço? Vamos ver...
- Yuusuke-kun! - ela dizia com raiva. - Me devolve isso!
- Calma, eu vou conseguir e... - ele desviava o objeto das mãos de Ino enquanto mexia quando acaba o ativando sem querer.
Um holograma se faz diante deles e a imagem de uma linda mulher de cabelos longos e negros com uma roupa de cientista aparecia.
- Ino, se você está vendo essa imagem é porque Rion te encontrou. - dizia o holograma. - Minha filha, eu tenho tanta coisa que gostaria de lhe contar...
Ino fica estática  Yuusuke coloca o objeto nas mãos da garota e sai de fininho com um sorriso no rosto. A heroína do planeta Mercúrio assistia à mensagem com olhos de uma criança vislumbrada.
Continua...

Pessoal! É hora do Quiz planetário!
A porta da sala de comando da UniShip se abre, Krinus teclava rapidamente no computador. A câmera se aproxima dele.
- Olá! As coisas parecem estar tensas no quarto da Srta.Ino, melhor iniciarmos o nosso quiz, podemos?  – dizia o robô. - O episódio de hoje foi centrado na Srta.Ino então nada mais propício que falarmos do planeta que emprestou seu poder: Mercúrio! – ele apontava para o telão que mostrava uma imagem do planeta. - O planeta Mercúrio ganhou esse nome por causa do deus romano da velocidade devido ao movimento rápido do planeta em torno do sol. Qual é essa velocidade? A resposta vem logo após o encerramento!

Encerramento: https://www.youtube.com/watch?v=1gRdGs1kIzg

Pessoal! É hora do quiz planetário!
- Oh, olá de novo! – dizia Krinus. – E então? Descobriram? Bom, a resposta é: 180 mil quilômetros  Isso são 72 mil quilômetros a mais que a Terra! Isso quer dizer que um ano lá dura cerca de 88 dias terrestres! Muito pouco tempo, não acham? Agora fiquem aí e vejam o que vem a seguir!

Atention! Atention! A nave já vai partir!
Yuusuke descobre que Miya esconde alguma coisa, ele passa a segui-la e os dois acabam presos em uma caverna, serão eles capazes de escapar dessa caverna? Qual será o segredo de Miya? Será que algum sentimento escondido será mostrado? Launch 5 – Amor ou Amizade?


Pandaroid
UniGreat
Rion
Unimum

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