Esquadrão Dimensional Force Five Episodio 13



Fala Galerinha do Planet Satsus. Trazendo até vocês mais um episodio de Esquadrão Dimensional Force Five.

Fiquem com Deus e até a próxima.


No episódio anterior, os Force Five, com muita força de vontade, finalmente se uniram e conseguiram derrotar Zandor, além de destruir um dos guerreiros da Tríade Fantasma. Em conversa com Tatsumi Mitsubasa, os cinco decidem, além de proteger a Dimensão da Terra, colaborar nas buscas pelo amigo de Tatsumi, Zac, que desaparecera pelo universo Dimensional na guerra de cem anos atrás.

Agora fique com mais um episódio de Esquadrão Dimensional Force Five.

Episodio: MORGANA - A FEITICEIRA DIMENSIONAL
Os eventos dos últimos dias haviam trazido grandes prejuízos a cidade de Net City. No momento, todo o quarteirão danificado pelo prédio que veio abaixo graças a explosão que resultou no surgimento da Tríade Fantasma, estava sendo reconstruído, utilizando-se dos recursos das empresas Mitsubasa. Muitas pessoas, que já tinham mais ou menos o conhecimento de que monstros já a algum tempo vinham aparecendo pela cidade, resolveram deixá-la. Algumas das empresas que formavam a grande cúpula financeira da cidade também resolveram deixar a cidade industrial de Net City partindo para outras cidades que oferecessem melhores condições para mantê-las.

Alguns dias se passaram depois do último ataque dos guerreiros Dimensionais. Tanto Zandor como Destrus não apareceram na Dimensão da Terra e nem em dimensão alguma, o que possibilitou aos Force Five se recuperarem e se reorganizarem.

O inverno invadiu a cidade de Net City sem dó nem piedade, e a temperatura caiu drasticamente. Era sábado e os moradores se mantinham, em sua maioria, dentro de suas casas neste final de semana. Um carro preto, com placa das indústrias Mitsubasa, circula pelas ruas praticamente vazias da cidade com Kumiko no banco do carona e Reiko dirigindo. A alguns dias, os Force Five, suspeitando de que a ausência dos Guerreiros das Trevas poderia ser sinal de algum novo plano, armaram um esquema de patrulha se dividindo entre eles. Neste dia, Reiko e Kumiko estavam juntas para cumprir a agenda de patrulha imposta por eles. O carro segue a uns 30Km por hora com as duas prestando atenção a tudo em sua volta.

Reiko no volante: Parece que tá tudo calmo como nos últimos dias. O que você acha?

Kumiko ouviu a pergunta, mas continuava calada, e como sempre, de braços cruzados.

Reiko: Você não quer conversar, não é?

Kumiko: Não!

Reiko: Porque tá irritada?

Kumiko vira seu rosto para Reiko: Porque não escolheu um dos garotos pra vir com você? Por que eu tive que vir?

Reiko: Pensei que podia ser uma oportunidade da gente conversar, se conhecer melhor. Estamos lutando na mesma equipe a um bom tempo, mas quase não tivemos tempo pra conversarmos só você e eu, sem os garotos por perto. Sabe, coisas de garotas.

Kumiko: Coisas de garotas? Sério?! Não tem nada que eu queira conversar que interesse só a nós duas. Reiko, eu...eu não queria patrulhar com você. Não me leve a mal, mas eu me viro melhor sozinha.

Reiko continua dirigindo: Nós passamos por tantas coisas e você ainda continua tão dura quanto ferro. Por que você é assim?

Kumiko respira fundo demonstrando estar com pouca paciência.

Kumiko: Reiko, vamos deixar as coisas como estão! Pode ser?

Reiko: Eu só queria conversar um pouco mais com você e….

Kumiko: CUIDADO!!!

No susto, graças ao grito de Kumiko, Reiko pisa de uma vez no freio, em seguida elas ouvem um pequeno barulho de algo metálico batendo no asfalto. Quando se dão conta, as duas percebem que causaram um acidente, pois atropelaram uma menina que andava com sua bicicleta pela rua. A garota estava no chão e o guidão de sua bicicleta havia se quebrado com a batida do carro. As duas saem rapidamente do veículo e Reiko corre para socorrer a garota.

Reiko levantando a garota: Você está bem? Não se machucou?

Kumiko: Você precisa olhar por onde anda garota.

Reiko: Calma Kumiko!! Já tá tudo bem. Não precisa ser ríspida assim.

Reiko vira sua atenção para a garota. Devia ter no máximo uns doze anos. Usava uma calça de moletom rosa e uma blusa azul clara, devido ao frio que fazia.

Reiko: Você não se machucou?

A garota balança a cabeça negativamente.

Kumiko: Não tem quase ninguém pelas ruas. O que você tá fazendo andando sozinha por aqui?

Garota: Eu to procurando o Tarô!

Reiko e Kumiko: Tarô!?

Garota: É meu cachorrinho. Ele sumiu por essa rua e foi pra lá.

A garota aponta o dedo na direção para onde o cachorrinho havia corrido.

Kumiko: Bom! Boa sorte procurando seu cachorro. Tome cuidado por onde anda!

Kumiko se vira para voltar ao carro quando Reiko a puxa suavemente pelo braço.

Reiko: Espera! Não podemos deixar essa menina sozinha. Vamos ajudar a procurar o cachorrinho dela.

Kumiko: Nós estamos de patrulha. Não temos tempo pra isso.

Reiko olha para a garotinha que tentava sem sucesso, encaixar o guidão de volta à bicicleta. Ela então respira fundo para responder a parceira.

Reiko: Eu vou ajudar ela. Você continua a patrulha. Já que você prefere ficar sozinha mesmo.

Kumiko indo para o carro: Quer saber, faz o que você quiser.

Kumiko entra no carro, o liga e gira o volante para que o veículo desviasse de Reiko e da garotinha, acelera e sai deixando-as para trás.

Reiko se abaixa na altura dos olhos da garotinha: E então, vamos achar seu cachorrinho?

A garotinha sorri!

PRÉDIO SEDE DAS INDÚSTRIAS MITSUBASA - SALA DE REUNIÕES NO ULTIMO ANDAR DO PRÉDIO

Urgentemente, Tatsumi Mitsubasa fora chamado a sala de reuniões da empresa pelo seu braço direito Makoto Akio. Ele e Hikari, que na vida empresarial do guardião lendário era sua secretária e parceira para todos os momentos, bons ou ruins, caminhavam com um pouco de pressa após descerem do elevador. Eles seguem pelo corredor, passam direto pela sala da presidência que também residia naquele andar, e vão até a porta da sala de reuniões. Ao abrir a porta, Tatsumi e Hikari têm uma surpresa um pouco desagradável. Na cadeira na ponta da mesa retangular, estava sentado Makoto Akio. Nas outras cadeiras, vários acionistas e investidores das Empresas Mitsubasa. Tatsumi entra um pouco apreensivo e caminha até Makoto que a essa altura, havia se levantado e olhava para ele seriamente. Hikari fica parada na porta um pouco distante da mesa.

Tatsumi: O que está acontecendo aqui?

Makoto: Precisamos conversar Senhor Mitsubasa. Sobre o futuro dessa empresa.

Tatsumi: Com que direito você armou essa reunião? Você não tem poder pra isso.

Antes que Tatsumi pudesse continuar sua conversa paralela com Makoto Akio, um senhor de cabelos brancos, óculos, olhos pretos e terno preto o interrompe.

Acionista1: Senhor Tatsumi, infelizmente estamos passando por um momento de crise muito grande e o senhor Akio, muito preocupado com o destino dessa empresa, resolveu fazer essa reunião para decidirmos uma vice presidência.

Tatsumi: Vice-Presidência? Isso não é necessário.

O homem se levanta imponente e sério: Senhor Tatsumi, para não alongarmos mais essa reunião, que no momento é a única coisa desnecessária aqui eu vou ser direto. Nós decidimos em votação com todos os acionistas e uma parcela dos maiores investidores dessa empresa, a nomear Makoto Akio como vice-presidente, dando total poder a ele para resolver os problemas que o Senhor deveria resolver, mas não resolve.

Tatsumi: Mas do que vocês estão falando? A empresa anda muito bem. Vejam os números.

Makoto: Essa empresa anda muito bem graças ao meu trabalho. Graças a tudo que eu tenho feito para que ela não se quebre. O senhor mal para aqui. O senhor nem sequer ficou sabendo dos problemas que eu tive que remediar graças aos últimos acontecimentos. Muitos investidores desistiram de injetar dinheiro na empresa alegando que o perigo de perderem tudo com essas batalhas que tem acontecido pela cidade, com robôs e monstros gigantes destruindo tudo que vêm pela frente, era grande demais. Eu tive que remediar toda essa situação, buscar novos investidores, e você só vive andando pra cima e pra baixo com esses funcionários fantasmas que você arrumou.

Tatsumi: Meus funcionários são problema meu. E eu estou a par de todos os problemas que a empresa passa. Posso ter me desligado em algum momento, mas isso não justifica essa reunião e essa decisão pela minhas costas.

O velho senhor toma a palavra novamente

Acionista1: Todos nós conversamos e decidimos dar o poder ao Makoto para que ele possa tomar conta da empresa uma vez que essa empresa não tem podido contar com o senhor. Nós assinamos uma procuração dando plenos poderes a ele. Bom, é isso. Por mim esta reunião está encerrada.

Todos os acionistas e investidores na reunião se levantam e se dirigem para a porta que é aberta por Hikari, para que eles possam sair. Quando o último homem deixa a reunião e Hikari fecha a porta, Tatsumi tem uma atitude inesperada, partindo para cima de Makoto e agarrando-o pelo colarinho.

Tatsumi: Seu moleque idiota!! O que você pensa que está fazendo?

Makoto agora tinha um olhar totalmente diferente de quando chegou nas empresas Mitsubsa dias atrás. Sua postura tinha mudado. Era como se agora, com o poder que conseguira, ele pudesse se mostrar verdadeiramente para Tatsumi.

Makoto: Como eu disse, o senhor não tem se dedicado a essa empresa. Tem deixado ela ao léu. E essa empresa é a minha vida. Eu fiz dela o que ela é hoje, eu não vou deixar você destruí-la por caprichos. Se for preciso passar por cima de você para mantê-la de pé e gerando todo o dinheiro que ela gera, eu vou passar.

Tatsumi: Essa empresa é minha. Você não vai ficar com ela só porque você pôs na sua cabeça que eu não tenho competência para administrá-la.

Makoto: Eu não coloquei isso na cabeça, isso é apenas a verdade que qualquer aluninho da faculdade de administração mais chinfrim do Japão poderia notar. Você não tem competência para administrar essa empresa.

Tatsumi, esquecendo-se por um segundo de que é um guardião, começa a usar sua força bruta e de repente Makoto Akio começa a se distanciar do chão sendo erguido pelo colarinho, até que Hikari põe as mãos sobre os ombros de Tatsumi.

Hikari: Senhor Mitsubasa, para com isso!!

Tatsumi rapidamente volta a si, e em seguida larga Makoto que cai sentado em sua cadeira.

Makoto arrumando seu colarinho: Agora, se o senhor me dá licença, eu tenho muitos afazeres pra manter essa empresa de pé.

Makoto se levanta passando por Hikari e caminha em direção a porta.

Makoto: Tenho que encontrar uma secretária particular pra mim. Eu não vou querer uma secretária tão incompetente como essa sua pra me acompanhar.

Makoto bate a porta saindo da sala deixando Tatsumi e Hikari a sós.

Hikari: Quantos problemas isso vai nos gerar?

Tatsumi: É melhor você se preparar pra muitos.

CENTRAL BASE - ABAIXO DO PRÉDIO SEDE DAS INDÚSTRIAS MITSUBASA

Hioity estava sozinho na sala central sentado à mesa ao centro da sala. Ele olhava algumas fotos de quando era um policial. Nas fotos ele aparece ao lado de velhos e amigos e de um em especial que ele não via a algum tempo, seu amigo Ken, o qual ele ajudou quando enfrentou o monstro Dinamo tempos atrás. A porta da sala central se abre e Kumiko entra na sala, Hoity então guarda a foto em seu bolso e volta sua atenção a garota, que se senta à mesa na frente dele, e como de costume, cruza seus braços e começa a encará-lo.

Hioity: Hã….tá...tudo bem? Cadê a Reiko?

Kumiko: Ela ficou irritada quando eu disse que não queria conversar, e saiu pra caçar um cachorro qualquer com uma menina que a gente atropelou.

Hioity: Vocês atropelaram uma criança?

Kumiko: É, mas a menina está bem. Tava procurando um cachorro ou algo assim. A Reiko resolveu ajudar.

De repente, no meio da conversa dos dois o alarme na central base dispara.

****PORTAL ABERTO***
****PORTAL ABERTO***
****PORTAL ABERTO***

Hioity e Kumiko correm juntos até os monitores e neles, percebem a localização de onde um portal acabou de se abrir.

Kumiko: Ha!! Droga!!

Hioity: O que foi?

Kumiko: Deixei a Reiko sozinha nessa região. Chame os outros, temos que ir.

Os dois saem correndo para fora da sala, ao mesmo tempo em que Hioity leva o bracelete até próximo a boca para se comunicar com Ryu, Maique e também Reiko.

EM ALGUM LUGAR PELAS RUAS DE NET CITY.

Reiko e Mayume, que era como a garotinha que ela acabara de conhecer se chamava, caminhavam por uma das ruas do bairro procurando por Tarô, o cachorrinho de Mayumi, até que a mesma, percebe o cachorro correr por uma esquina a frente e desaparecer.

Mayumi gritando: Olha tia, é o meu cachorrinho.

Mayumi então sai correndo atrás do cachorro na esperança de que pudesse alcançá-lo e vira a esquina seguindo na mesma direção do animal.

Reiko: Mayumi, espere um pouco.

Quando Reiko pensa em correr atrás da garota, seu bracelete toca. Imediatamente ela leva o bracelete próximo da boca e aperta o botão do lado direito abrindo um canal de comunicação.

Reiko: Reiko falando!!

Hioity pelo comunicador: Reiko, um portal se abriu próximo de onde você está agora, tome cuidado. Estamos indo na sua direção.

A comunicação se encerra.

Reiko: Um portal por aqui! Essa não! Mayumi!!

Reiko dispara visando alcançar a garota.

Saindo de uma das ruas que dava acesso a um parque, com algumas árvores pelo local e um chão constituído de grama verde, o cachorrinho corre pelo lugar até se chocar com as pernas de alguém. As mãos da pessoa, mãos essas femininas com unhas grandes e pintadas em vermelho, alcançam o corpo do pequeno animal levantando-o até a altura de seu busto. É nesse momento que a menininha alcança o cachorro, que já estava nos braços daquela senhora. A garotinha Mayumi para na frente dela, percebendo que seu amado cachorrinho estava em suas mãos. A senhora misteriosa fazia carinho no animal ao mesmo tempo em que olhava de forma estranha para a garotinha.

Senhora: Minha querida garotinha, esse cachorrinho lindo é seu?

Mayumi: Sim! Pode me devolver?

A senhora na frente da garota mostra um sorriso, e então estica seus braços entregando o cachorrinho Tarô nas mãos de Mayumi.

Mayumi sorrindo: Muito obrigada!!

A garota acolhe o cachorro em seus braços, o que deixa seu coraçãozinho mais aliviado. É nessa hora que Reiko desponta no parque e de longe, percebe Mayumi a frente daquela estranha mulher. Reiko então se aproxima ficando ao lado da garota.

Reiko: Mayumi, que bom que você encontrou o Tarô.

Reiko se curva com o tronco para frente em agradecimento a senhora que entregou o cachorro nas mãos de Mayumi.

Reiko: Muito obrigada por ajudar.

Um sorriso sínico surge no semblante daquela senhora que resolve então se mostrar.

Senhora: Reiko, que bom que você chegou, quase perdeu o grande momento.

Reiko estranhando: O que!?

De repente o corpo do cachorrinho começa a brilhar no colo de Mayumi. No susto, Mayumi coloca Tarô no chão e se afasta uns dois passos para trás. O corpo do cachorro brilha ainda mais intensamente e começa a tomar uma forma humanoide. Uma mutação acontece e agora surge na frente de Mayumi e Reiko, um monstro canino, com um corpo forte e musculoso, dentes afiados e garras de puro osso que brilhavam de tão brancas. Pelos dentes frontais escorria uma espécie de gosma. Os olhos do monstro nascido de alguma espécie de mutação era pura escuridão. Ao final da transformação o monstro urra descontroladamente.



Tarô: UUUUUUUUHHHHHHHHHHHUUUUUU!!!!

Reiko jogando Mayumi para trás dela: Mas o que é isso?

A senhora então tira suas roupas jogando-as para o ar e revela-se ser na verdade, Morgana, a feiticeira dimensional.

O monstro agora se acalma parando na frente das duas com Morgana a seu lado.

Mayumi: Tarô!!! O que aconteceu com o Tarô?

Reiko: Você! Estava no prédio aquele dia!

Morgana agora com seu cetro e sua bola de cristal flutuando sob uma de suas mãos agora faz frente a Guardiã Dimensional.

Morgana: Eu sou a feiticeira Dimensional Morgana, agora sou eu quem os enfrentará a mando de Destrus!! Tarô! ATAQUE!!

O monstro avança contra Reiko desferindo uma braçada na guardiã que se abaixa passando por baixo do braço dele e puxando Mayumi com ela, em seguida Reiko desfere um chute no monstro, porém ele agarra a perna da guardiã e com outro braço desfere uma nova braçada que a atinge de lado fazendo-a voar pelo local, bater em uma árvore e cair no chão rolando pelo gramado. O monstro então fica frente a frente com a garotinha e começa a caminhar em direção a ela.

Mayumi: Tarô!! Pare por favor! Sou eu, Mayumi!

Fazendo pouco do som da voz da garota, ou simplesmente nem a ouvindo, o monstro continuava a ameaçá-la, agora mostrando suas garras. Quando Tarô ia desferir o golpe de misericórdia contra a inocente garota, eis que surge Reiko agarrando Mayume e dando uma cambalhota no chão com a garota escapando do ataque. Frustrado, o monstro grita em um rugido ensurdecedor!!

Morgana: hahahahahaa!!!!! Você sozinha acha que conseguirá segurar o Tarô? Esse monstro foi criado através dos meus poderes. Ele não é um monstro como os outros.

Reiko: Usar um animalzinho da terra como cobaia e transformá-lo num monstro. Como pode fazer isso?

Morgana: Chega de conversa. Tarô. Arranque o coração das duas agora.

O monstro começa a caminhar na direção de Reiko e da garotinha armando suas garras. Reiko estava ficando sem saída. Quando o monstro ameaça avançar…

Red Force: Espere!!!

Red Force e Black Force surgem nos céus sacando suas Force Lasers e disparando contra o monstro que tem várias explosões provocadas em seu corpo dando passos para trás por causa do impacto. Surgem também Yellow e Blue Force que armam um chute no ar e tentam acertar o monstro, porém este segura os ataques dos dois e os empurram para trás, eles dão uma mortal no ar e pousam próximos de Reiko ao mesmo tempo em que Red e Black também pousam.

Reiko: Pessoal!!

Red Force: Reiko, você está bem?

Morgana: Miseráveis, mesmo que estejam todos aqui vocês não tem chance contra Tarô.

O monstro abre sua boca e uma energia se forma dentro de sua mandíbula, em seguida ele dispara várias bolas de energia que voam em direção aos Force Five e explodem pelo local.

Todos: AAAAAAARRRRRRRGGGGGGGGHHHHHHHH!!!

Os quatro vão ao chão enquanto Reiko cai segurando a garotinha que com o impacto da explosão, desmaia.

Os quatro então se levantam e sacam suas Force sabres para partir pra cima do monstro quando….

Reiko: Não!! pessoal, parem!!

Red Force olhando para trás: Parar? Reiko, porque?

Reiko: Esse monstro, é o cachorrinho da Mayumi, que Morgana transformou em um monstro. Ele não é um monstro das trevas. É um ser inocente da terra que foi vítima da covardia dessa bruxa.

Blue Force: Como é!?

Black Force: Ela fez isso?

Red Force: Mas que droga.

Morgana agora flutua pelo ar com sua bola de cristal flutuando sob sua mão.

Morgana: O meu plano surtiu o efeito esperado. Humanos são tão previsíveis.  Vamos Force Five, eu quero ver vocês tirarem a vida de um ser inocente hahaahahahaha!!!!

O monstro agora corre pra cima dos Force Five e começa a atacá-los, primeiro desfere um corte com suas garras em Black Force que é jogado contra uma árvore, em seguida ele desfere um outro corte de forma violenta contra Blue e Yellow que tem explosões provocadas em seus corpos e caem pelo chão. O monstro então avança contra Reiko que possuía Mayumi em seus braços desferindo um corte contra ela, mas Red Force entra em sua frente recebendo o ataque que provoca explosões em seu corpo fazendo-o cair.

Reiko: Red Force!

O monstro avança, é quando recebe os chutes de Black, Blue e Yellow Force ao mesmo tempo, se afastando para trás com o impacto. Em seguida o monstro novamente dispara suas bolas de energia pela boca, as bolas explodem mais uma vez.

Todos: AAAARRRRRRRGGGGGGHHHHHH!!

Os quatro Force Five vão pro chão.

Black Force: Red, temos que fazer alguma coisa ou seremos destruídos.

Red Force olha para Reiko com a menina nos braços, olha para os outros da equipe que esperavam uma decisão dele para atacar.

Reiko: Red, por favor, o Tarô não tem culpa.

Red Force: Droga!! Pessoal, vamos tirar a menina daqui primeiro. Vamos recuar por enquanto.

Nesse  momento Blue e Black Force tomam a frente e disparam suas Force Lasers no solo próximo ao monstro levantando uma grande quantidade de poeira. Quando a poeira se dissipa, eles haviam desaparecido.

Morgana: hahahaha!! Tudo saiu como planejado! Tarô, vá para a cidade e destrua tudo que encontrar.

O monstro, obedecendo as ordens de morgana dá um gigantesco salto desaparecendo nos céus.


HOSPITAL DE NET CITY

No hospital, os Force Five estavam no corredor que dava acesso a vários quartos. Na frente do quarto onde a garota era atendida, eles se encontravam parados esperando por notícias. É quando a porta se abre e um médico sai, acompanhado da mãe da menina. A mãe da menina se curva diante do doutor em agradecimento, em seguida o médico segue para outro quarto e os Force Five se aproximam.

Reiko: Como ela está?

Mãe: Agradeço muito que vocês tenham trazido minha filha ao hospital. Muito obrigado!

A mãe da garota se curva novamente, também em agradecimento aos jovens que salvaram sua filha.

Mãe: Mayumi está bem,  foi apenas um susto. Mas estou muito preocupada pois ela não acordou ainda. O médico disse que talvez ela tenha passado por um trauma muito grave, e isso pode estar fazendo com que ela não reaja ao choque.

Ryu: Nós sentimos muito.

Reiko: Ela está muito triste porque perdeu o cachorrinho.

A mãe da garota tinha um semblante preocupado. Apesar de aparentar ser uma senhora jovem, parecia estar cansada. Ela se vira olhando para dentro do quarto visualizando sua filha adormecida na cama.

Mãe: Eu tenho trabalhado muito depois que o pai da Mayumi morreu. Quase não tenho tempo pra ficar com ela, e na escola, ela não tem muitos amigos. O Tarô foi um cachorrinho dado a ela pelo pai. Quando o pai dela se foi, Tarô foi tudo que restou a ela. Ficar sem esse cachorrinho pode deixá-la muito triste. Estou muito preocupada com isso.

Reiko em pensamento: Então, o Pai dela morreu também.

Mãe: Com licença. Eu preciso voltar ao quarto. Mais uma vez muito obrigada.

A mãe da garota volta ao quarto para zelar por sua filha que se encontrava desacordada, enquanto os Force Five permanecem no corredor.

DIMENSÃO DAS TREVAS - FORTALEZA NEGRA

Estranhamente, o grande salão onde Destrus estava, sentado em seu trono, estava vazio. Destrus tinha seus olhos fechados como se estivesse meditando, é quando Morgana adentra o grande salão. Neste instante Destrus abre seus olhos.

Destrus: Morgana! Que espécie de plano é esse?

Morgana: Você disse que eu poderia utilizar dos subterfúgios que quisesse para garantir que os Force Five sejam destruídos, então não me julgue.

Destrus sorri: Hum, não se preocupe, apenas fiquei curioso.

Morgana: Os Force Five, acima de tudo são seres humanos, que gostam de proteger a vida. Quando uma vida por mais pequena que seja, é utilizada contra eles...Será que terão forças para destruí-la? Eu me perguntei isso. Por isso resolvi transformar aquele cachorrinho inocente em um monstro das trevas, descontrolado, sem vontade própria. Os Force Five atuarão indecisos, ficarão indefesos, e com isso, Tarô poderá destruí-los.

Destrus: É um ótimo plano Morgana. Continue!!

CENTRAL BASE - ABAIXO DO PRÉDIO SEDE DAS INDÚSTRIAS MITSUBASA

Os Force Five adentram a sala da central base onde Tatsumi e Hikari já estavam.

Ryu: Temos que achar esse monstro e pará-lo de uma vez.

Hioity: Mas como vamos fazer isso? Vamos destruir ele?

Reiko: Mas claro que não!! Não podemos fazer isso.

Todos param e se voltam para ela.

Tatsumi: Eu estou a par do que está acontecendo. Não podem arriscar a vida das pessoas dessa cidade com essa indecisão. Destruam aquele monstro imediatamente.

Ryu: Não é tão simples assim. Não percebeu que temos um impasse dentro da equipe?

Tatsumi então olha para Reiko.

Tatsumi: Reiko, porque está relutante?

Reiko: Aquela garotinha ama aquele cachorrinho do fundo do coração dela. Destruí-lo seria destruir ela também. Vocês não entendem isso?

Maique: Reiko, nós entendemos tudo isso. Mas o que podemos fazer?

Kumiko: Não dá pra ficar brincando de salvar. Aquele monstro é muito poderoso, eu voto por destruirmos ele, agora!!

Reiko grita: Não vamos destruir ele. Vamos salvá-lo.

Kumiko descruza os braços e vai em direção a Reiko: Não há como salvá-lo.

Reiko: Mas podemos tentar.

Kumiko: Porque está tão preocupada em salvar aquele cachorro?

Reiko: Porque vocês não estão? Vocês não se lembram o que prometemos? Defenderemos essa dimensão com nossas vidas. Mas do que adianta defender essa dimensão se não podemos defender os sonhos, os sorrisos e os sentimentos das pessoas que vivem nela? Eu quero muito defender o sorriso daquela garotinha, e única maneira de fazer isso é salvando o Tarô.

Ryu respira fundo em compreensão aos argumentos de Reiko:

Ryu: Eu...eu entendo Reiko, mas não há como salvar o Tarô, não mais. Eu sinto muito. Não podemos deixá-lo machucar outras pessoas.

Reiko: Então, façam isso sozinhos. Eu vou dar um jeito de salvar ele.

Kumiko: Já chega Reiko, pare com isso! Todos aqui sabem que a única razão por você estar tão preocupada com isso é que você se espelha nessa garota.

Reiko: Como é?

Kumiko: A garotinha perdeu o pai, assim como você. Não quer ver a Mayumi sofrer porque você ainda se culpa pela morte do seu!

Reiko se espanta pela ousadia de Kumiko em utilizar como argumento, algo que ainda a machuca bastante, a morte de seus pais.

Reiko: Não precisava ter dito isso.

Kumiko: Alguém aqui precisa fazer você acordar.

Reiko começa a dar passos para trás procurando pela saída.

Reiko: Façam o que vocês acharem melhor, porque eu me recuso a destruir aquele cachorrinho. Ele não tem culpa de ter sido transformado em um monstro.

Reiko sai correndo, deixando todos para trás. Maique tenta sair correndo atrás dela, mas já era tarde demais. Ela já tinha tomado distância para não ser alcançada. Ele volta fazendo frente a Kumiko.

Maique: Você não precisava ter dito aquilo pra ela.

Quando uma nova discussão estava para começar o alarme da central base toca novamente. Hikari corre para frente dos monitores e depois de alguns códigos digitados, finalmente consegue mostrar as imagens nas telas. Eis que o monstro que antes era um simples cachorrinho estava causando destruição por uma área industrial da cidade e deixando muitos feridos.

Ryu: É ele. Temos que ir agora.

Tatsumi: Tomem cuidado e lutem pra valer. Não se esqueçam que agora vocês estão com apenas quatro integrantes.

Hioity: Vamos lá!!

Os quatro saem da sala rumando para o local da destruição.

HOSPITAL DE NET CITY

No quarto, a garotinha havia acabado de acordar. Na frente de sua cama uma TV ligada no canal de notícias. Do lado de sua cama, em uma poltrona branca reservada ali para acompanhantes dos pacientes, sua mãe dormia. Estranhando as imagens que apareciam na tv até então sem som, a garotinha pega o controle remoto ao lado da cama e apontando para a tv, aumenta o volume.

tv: “Uma área industrial está sendo atacada por uma fera totalmente descontrolada, até o momento ela destruiu praticamente dois quarteirões inteiros da área, as pessoas estão correndo indefesas procurando se defender. Algumas equipes de policiais acabam de chegar ao local.”

A câmera de TV segue correndo atrás de um dos policiais quando o mesmo é jogado pra cima da mesma encerrando o sinal. Naquele momento, Mayumi percebe que aquele monstro que estava aparecendo naquela tela era Tarô, o seu amado cãozinho.

Mayumi: Tarô!!

A garotinha desce da cama calmamente para não acordar sua mãe, vai até a porta, abre uma pequena fresta, olha para o corredor se certificando de que nenhuma enfermeira ou enfermeiro estava por ali, e sai seguindo pelo corredor e rumando para a saída.

ÁREA INDUSTRIAL - LOCAL DOS ATAQUES.

Os Force Five já transformados aparecem em meio as pessoas que corriam buscando abrigo e proteção. Ao passar por elas eles observam vários policiais pelo chão e mais dois com seus cassetetes tentando acertar o monstro, que com apenas uma braçada joga os policiais a metros de distância no ar.

Black Force: Blue Force!

Blue Force: OK!!

Os dois saltam agarrando os policiais no ar e pousando com eles em segurança no chão.

Black Force: Vocês estão bem?

Os policiais: Sim!

Red e Yellow se juntam a eles.

Red Force se aproximando: Saiam daqui depressa. Levem todos.

Os policiais se levantam e obedecendo as ordens dos heróis abandonam o local.

Monstro: GGGRRRRRRR!!!!!

Red Force: Pessoal, vamos lá!!

Todos: OK!!

Os quatro, em meio aos postes pelo chão e carros tombados partem pra cima de Tarô, que também avança contra eles. Red Force da uma voadora contra o monstro que se desvia. Black desfere um soco contro o monstro que segura seu braço, Blue Force dá uma rasteira mas o monstro salta por cima do Black. Ao pousar, ele dá uma pesada na altura do peito de Black Force lançando-o violentamente contra um dos carros tombados. O impacto faz o carro ser arrastado com o corpo de Black Force a metros de distância. Em seguida o monstro se vira dando uma braçada que acerta o estômago de Yellow Force arremessando-a também a metros de distância. Ela bate em um dos postes caídos e depois vai ao chão. Blue Force  e Red Force começam a desferir socos contro o corpo do monstro que vai dando passos para trás, até que os dois percebem que seus ataques não estão surtindo efeito e param. É quando o monstro desfere mais uma violenta braçada contra os dois fazendo-os voar a metros de distância chocando seus corpos contra uma das paredes de um dos galpões ali e atravessando ela indo parar do lado de dentro caindo e rolando pelo chão junto a destroços de concreto da parede que atravessaram.

Black Force e Yellow Force se juntam a eles para ajudá-los a se levantar.

Black Force: Tudo bem?

O monstro Tarô salta para dentro do galpão pousando na frente dos heróis.

Red Force: Usem as Force Lasers.

Os quatro levam as mãos ao cinturão e uma pequena luz materializa suas armas.

Todos: ***FORCE LASER****

Os lasers disparados das armas é repelido pelo raio que o monstro solta de sua mandíbula e volta contra os guardiões explodindo em seus corpos.

Todos: AAAAARRRRRRRRRGGGGGGGGHHHHHHHHH!!

Eles vão ao chão com muita violência.

Ao mesmo tempo em que se contorcem de dor, ouvem uma risada sarcástica e doentia que vinha de cima de uma das pilastras de metal que segurava o teto daquele galpão. Eles olham pra cima e percebem Morgana ainda com sua bola de cristal flutuando sob sua mão.

Morgana: Hahaha!!! Force Five, vejo que pelo menos um de vocês não teve a coragem de lutar contra o monstro que eu criei.

Red Force se levantando: Morgana, sua miserável!

Morgana: Tarô, acabe com eles de uma vez por todas!!

O monstro, seguindo as orientações de morgana, abre sua boca acumulando poder dentro de sua mandíbula, e disparando uma gigantesca bolha de energia contra os guardiões. A bolha de energia voa em direção a eles explodindo em seus corpos e em volta.

Red Force e Yellow Force: AAAAAARRRRRRRGGGGGGGGHHHHH!!!

Black e Blue Force: AAAAAARRRRRRRRRGGGGGGGGHHHHHHHH!!!!

Eles se chocam novamente contra o chão contorcendo-se com as dores provocadas pelo ataque.

Blue Force: Arrghh!! Ta dificil hoje hein!!

Red Force socando o chão: Mas que droga!!

Morgana no ar: Do jeito que planejei! E agora o grand Finale.

Morgana ergue seu braço e de sua mão a bola de cristal voa arrebentando o teto do galpão e ganhando os céus da dimensão da terra. Em seguida a bola de cristão ganha tamanho ficando gigante, tentáculos surgem em sua volta e dentes aparecem. A bola de cristal se transforma em Sparks. O monstro sai pra fora do galpão seguido pelos Force Five.

Red Force: Então aquela bola de cristal é o Sparks. É a morgana que o controla.

Sparks mira seus tentáculos contra o monstro e dispara seus raios que não só deixa o monstro mais forte como também o aumenta de tamanho deixando-o gigantesco. Ao terminar o processo, Sparks volta a ser a bola de cristal e volta para as mãos de Morgana.

Morgana: Gigante Tarô! Esmague os Force Five.

Sabendo do perigo que se aproximava da cidade, Red Force não perde tempo.

Red Force: ***ROBO FORCE DECOLAR****

CENTRAL BASE

O gigante Robô começa a subir por um grande poço de metal subterrâneo. Ao final do poço um portal se abre e o robô o atravessa.

LOCAL DA BATALHA.

O gigantesco titã de metal pousa em meio aos galpões da área industrial e imediatamente os Force Five saltam para cima dele, adentrando a cabine de comando.

Red Force: Robô Force, vamos lá!!

Obedecendo aos comandos de Red Force, o grande guardião de metal vermelho e cinza parte pra cima do gigantesco monstro.

EM UMA RUA QUALQUER DA CIDADE.

Mayumi corre pela rua. De onde estava já era possível ver seu cachorrinho, agora um monstro gigante, atacando o grande Robô Force com violência. Mayumi trazia consigo uma pequena bola de borracha. O objeto possuía dentro de si, um pequeno sino que fazia um barulho característico ao ser balançado. Mayumi se lembra com carinho dos momentos em que brincava com seu cachorrinho Tarô. Ela lançava aquela bola pelo quintal, em seguida o pequeno animalzinho corria atrás arrastando a bolinha pelo espaço  verde de grama enquanto o sino dentro dela tocava com os movimentos. Os pensamentos de Mayumi são interrompidos quando Reiko chega perto dela colocando sua mão sobre seu ombro.

Mayumi: Reiko!

Reiko se abaixando fica na altura dos olhos da garotinha: Você está indo na direção do Tarô não está? É muito perigoso. Você deve se afastar.

Mayumi mostrando a bolinha: Eu fui até em casa, e peguei isso.

Reiko: Isso é…?

Mayumi: Eu tenho certeza que quando Tarô ouvir o barulho do sino ele vai voltar a ser o meu Tarô, tenho certeza. Ele vai se lembrar desse brinquedo e dos momentos que brincamos juntos com ele.

Reiko: Mayumi, mesmo que isso funcione, é muito perigoso que a gente se aproxime dele. O Tarô está descontrolado.

Mayumi: O Tarô é meu amigo, eu tenho que tentar salvá-lo. Reiko, me ajuda por favor!!

Reiko olha para a menininha que acreditava poder salvar seu amiguinho. Olha para os Force Five lutando contra o gigantesco monstro logo mais a frente. Reiko queria salvar aquele cachorrinho mais que tudo, queria devolver um sorriso aquela criança e então começa a pensar que se a garota chegar perto do monstro, com ela por perto, pelo menos poderia protegê-la.

Reiko: Muito bem, então vamos!!

A luta do Robô Force contra Tarô segue se arrastando por entre os galpões. O monstro desfere um ataque com suas garras arranhando e provocando pequenas explosões na lataria. Mais uma vez o monstro desfere outro corte com suas garras e em seguida um chute no peitoral do Robô o manda pra cima de um dos galpões. O Robô Force cai sobre a estrutura destruindo-a e provocando algumas explosões com o impacto.

Todos na cabine: AAAAARRRRRRRRRGGGGGGGGHHHHHHHHH!!

O monstro então avança mais uma vez contra o Robô Force que seguindo os comandos de Red Force se levanta.

Red Force:***ROBO FORCE RAIO***

As duas comportas nos ombros do Robô se abrem e delas são disparados raios que voam na direção de Tarô e explodem em seu corpo gerando muita fumaça. Quando a fumaça se dissipa surge novamente Tarô sem nenhum arranhão e totalmente descontrolado.

Red Force: Droga!! Esse monstro aguentou o Raio!

Black Force: A resistência dele é incrível!

A essa altura, Reiko e Mayumi sobem pelas escadas de incêndio até o teto de um dos galpões de onde elas poderiam observar a luta e ainda estariam próximas o bastante pra garotinha tentar como seu último recurso, fazer Tarô se lembrar dela, através do objeto que o cachorrinho mais gostava.

Reiko: Mayumi, é agora! chame pelo Tarô com todo seu coração.

Mayumi balança sua cabeça positivamente, dá um passo à frente e começa a chacoalhar a bola de borracha fazendo com que o sino dentro dela toque.

Mayumi: TARÔÔÔ!! TARÔÔÔ!!!!

Mesmo que de longe, o grito da garota foi alto o suficiente para que chamasse a atenção do monstro. Tarô desfere uma braçada afastando Robô Force e se vira na direção do som que ele ouvia. O monstro para por uns instantes e um silêncio se forma no local, quebrado apenas pelo barulho do sino dentro da bola de borracha que Mayumi chacoalhava.

Dentro do Robô Force, os quatro também olham na direção do galpão próximo e percebem Reiko e Mayumi lá.

Todos dentro da cabine: Reiko!!!!

Red Force: Mas afinal o que elas estão fazendo?

Yellow Force: Seja o que for, chamou a atenção dele. Vejam, ele parou!!

No topo do teto do galpão Mayumi continuava a balançar a bola, e a gritar pelo nome do cachorrinho que ela tanto amava.

Mayumi: Tarô!! Você se lembra não é? Se lembra de como eu cuidava de você? Se lembra da gente brincando no quintal de casa? Volta pra mim Tarô!!! TARÔ!! TARÔÔÔ!!

O monstro ouvia o sino e agora parecia ter se acalmado.
Ao observar aquela cena, da garotinha lutando para salvar seu amiguinho, para trazê-lo de volta, para transformá-lo no animalzinho de estimação que ela tanto ama, Reiko deixa cair algumas lágrimas de seu rosto.

Reiko: Eu não acredito. Deu certo! Tarô parou de atacar.

Nesse momento, nos céus próximo à cabeça do monstro, materializa-se o corpo de Morgana.

Morgana: Miserável Reiko!! Mas não vou permitir que você e essa garotinha estrague meus planos.

Morgana aponta seu dedo indicador na direção da garota e dispara um raio que atinge em cheio a bola de borracha. Mayumi, no susto, larga a bola que se choca com o solo e explode. A garota cai no chão, ao olhar pra cima Reiko percebe Morgana que desaparece em seguida dentro de um portal.

Reiko: Morgana!!

Ao mesmo tempo em que o barulho do sino cessou, o monstro saiu do transe e enlouqueceu novamente. Ele abriu sua mandíbula gerando uma quantidade enorme de energia e imediatamente disparou contra o galpão em que Reiko e Mayumi estavam em cima. Reiko corre e abraça a garota na tentativa, basicamente inútil de protegê-la, uma vez que aquele raio explodiria todo o galpão.

Ryu dentro do Robô Force: REIKOOO!!!!

Rapidamente, aos comandos de Red Force, o Robô Force se levanta e em poucos passos está na frente do Galpão e de costas para o monstro, recebe toda a carga de energia em uma grande explosão. Quando Reiko se dá conta, uma gigantesca sombra está sobre ela e Mayumi.

Reiko: Pessoal!!

O Gigantesco Robô se levanta e se vira contra o monstro que avança contra ele, porém ao invés de rebater seus ataques com socos e raios, o Robô Force apenas o segura tentando contê-lo.

Yellow Force: Reiko, nós sabemos que você quer salvá-lo, mas não há mais o que possamos fazer. Volte pra gente, e lute ao nosso lado!! Não podemos usar a espada dimensional sem você.

O Robô afasta o monstro para longe do galpão deixando Reiko e Mayumi em segurança. Neste instante Reiko se abaixa novamente na altura dos olhos da garota, colocando as mãos sobre seus ombros, com os olhos lacrimejando.

Reiko: Mayumi, olhe pra ele.

Mayumi olha para Tarô descontrolado, atacando o Robô Force, destruindo tudo o que tocava, grunhindo como um monstro que ele se transformou.

Reiko: O Tarô que você conheceu não existe mais, mas os Force Five não farão nada se você não deixar. Você precisa deixar ele partir!!

Mayumi chorando: Partir?

Reiko balança a cabeça positivamente: Tem que se despedir dele. O Tarô...ele...não existe mais! Eu sinto muito. Não há como salvá-lo.

Mayumi chora, e percebe que realmente não havia mais nada pra fazer. O Tarô infelizmente havia morrido, o que estava diante dela era apenas um monstro. A pequena garota de apenas doze anos naquele momento supera a dor, a tristeza e entende que deixar Tarô daquela forma seria muito mais cruel. Ela então balança a cabeça para Reiko positivamente deixando a entender que a partir dali, faça-se o necessário para fazê-lo parar.

Ao ver a garota acenando positivamente Reiko resolve lutar. Ela se levanta, dá alguns passos a frente e com lágrimas nos olhos….

Reiko: ***FORCE DIMENSÃO***

Ao apertar o botão do bracelete, luzes rodeiam o corpo de Reiko se grudando em sua pele dando origem ao seu uniforme e tornando-a uma Force Five. Mayumi arregala os olhos ao perceber o que acabara de acontecer na sua frente.

Mayumi: Reiko é Pink Force!?

Pink Force: Mayumi, se esconda e fique segura.

Pink Force então dá um salto em direção ao Robô Force, pousando no ombro do gigantesco Robô e adentrando a cabine de comando assumindo seu lugar.

Todos: Pink Force!!

Pink Force: Pessoa! Desculpem a demora.

Esse pequeno momento de distração é o suficiente para que o monstro acumule novamente energia dentro de sua mandíbula e dispare mais uma vez uma grande bola de energia na direção de Robo Force. A bola de energia explode violentamente contra o peito do Robô.

Todos na cabine: AAAAAAARRRRRRRRRRGGGGGGGHHHHHHHHHH!!!

O Robô vai ao chão estremecendo todo o local.

Pink Force: Red Force!! Espada Dimensional, agora.

Red Force olhando pra Pink: O que!? Você tem certeza?

Pink Force: Sim, vamos acabar logo com isso. Por Mayumi e pelo próprio Tarô.

Red Force: Muito bem.

O Robô Force se levanta mais uma vez sobre os comandos de Red Force.

Red Force: ***ESPADA DIMENSIONAL***

Todo o local escurece, nuvens aparecem e trovões ecoam com relâmpagos cortando os céus, neste cenário, surge um portal e dele uma espada se lança caindo em queda livre.

O monstro ainda violento e descontrolado avança contra Robô

Red Force:  ***ROBÔ FORCE SALTAR***

O Robô Force desvia de um ataque das garras de Tarô e salta por cima do monstro dando pousando atrás dele, e em seguida salta novamente para os céus para enfim agarrar a Espada Dimensional em suas mãos.

O Robô pousa com a espada energizada e se prepara para o ataque final, é quando o monstro avança mais uma vez.

Red Force: ****FORÇA PRÓTON***!!

Pink Force: Nos perdoe, Tarô!!

O monstro ataca, a espada desce também ao mesmo tempo em um ataque finalizador de cima para baixo na vertical visando atingir o monstro e acabar de vez com toda aquela batalha, porém, Tarô com toda sua fúria, com as duas mãos nuas, detém o poder da Espada Dimensional segurando-a.

Red Force: O que!

Black Force: Mas não é possível!!

Yellow Force: Ele segurou a espada com as mãos.

Naquele momento o silêncio se fez. Do alto do galpão escondida atrás de algumas pilhas de ferros retorcidos e barris velhos, Mayumi observava a tudo. O monstro deteve a espada e naquele momento, estranhamente sua fúria havia cessado. Ele, ao mesmo tempo em que segurava a lâmina, que a essa altura queimava suas mãos, respirava ofegante como se estivesse cansado, como se tentasse reestabelecer seu folêgo. O olhar do monstro havia mudado também, estava mais calmo e sereno, e esse mesmo olhar ele direciona para Mayumi que em início se assusta, mas depois se levanta saindo de trás da pilha de barris e indo para a beira do alto do galpão. Com lágrima nos olhos a garotinha estica suas mãos como se pudesse pegar seu cachorrinho novamente e confortá-lo em seu colo. As lembranças de quando brincavam os dois no quintal de sua casa vem a tona novamente. Notava-se a partir daquele momento, nos olhos do monstro algo que se assemelhava a uma lágrima, caindo de seus olhos.

Pink Force: Ele...ele está chorando!

Foi quando inesperadamente, o monstro puxa a lâmina da Espada Dimensional para baixo e a crava em seu próprio abdômen, atravessando-a nele mesmo.

Mayumi: TARÔÔÔÔÔÔÔÔÔÔÔÔÔÔÔ!!!!!!

Red Force: O que ele fez!?

O corpo do monstro começa a brilhar e aos poucos se desmaterializar tornando-se em seguida uma cortina de pó brilhante que se espalha pelos céus de Net City até que a lâmina da espada volta a ficar visível por inteira, e no lugar onde antes estava o monstro, apenas mais silêncio, e agora dor, tristeza e sofrimento.

Ao longe no horizonte, o sol se punha escondendo-se entre as montanhas. A noite chegava abraçando com força a cidade.

Tempos depois já com tudo mais calmo, sob a luz das estrelas, Reiko se aproxima de Mayumi que estava ajoelhada bem no local onde o Monstro, Tarô, havia sido derrotado. A menina tinha lágrimas escorrendo pela face, e juntava as duas mãos fazendo alguma prece em homenagem ao seu bichinho que falecera de forma cruel.

Reiko em pensamento: Mayumi, eu sinto muito. Não consegui salvá-lo. Não consegui salvar Tarô.

Os olhos da guardião dimensional enchem de lágrimas, suas forças estavam se esvaindo, é quando ela sente uma mão quente sobre seus ombros, uma mão que a impede de cair em dor e desespero. Olhando para o lado percebe Kumiko.

Kumiko: Força Reiko. Não se deixe abater assim tão fácil. Nós ainda temos uma grande guerra pela frente.

Os outros três se aproximam mas não chegam perto das duas, eles sabiam que elas precisavam conversar, sabiam que elas precisavam de um tempo.

Reiko: Eu estou me sentindo tão fraca e impotente. Eu queria muito ter salvo ele.

Kumiko: Eu sei, mas nós o salvamos. Você viu os olhos dele antes de morrer. Eu aposto que aquele olhar, era de agradecimento, por destruirmos o mal que habitava dentro dele. Eu quero pensar assim, e se eu fosse você, pensaria assim também.

Kumiko sai de perto de Reiko e vai para perto de Mayumi, se ajoelha ao lado da garotinha e também começa a rezar. Reiko sabe que aquele gesto, era a maneira de sua amiga e parceira pedir desculpas a ela pelas palavras proferidas horas atrás. Ao ver aquela cena, Reiko se ajoelha ao lado de Kumiko, juntando suas mãos e também iniciando uma prece.

Ryu olhando a cena: Morgana, a Feiticeira Dimensional. Que inimiga terrível!

Hioity: Vamos destruí-la, assim como destruiremos Zandor, Destrus e todos os malditos guerreiros que resolverem causar dor e sofrimento a pessoas inocentes.


DIMENSÃO DAS TREVAS - FORTALEZA NEGRA

Após a derrota do monstro Tarô, Morgana retorna para a Fortaleza Negra. Destros não estava no grande salão. Morgana leva as mãos ao peito enquanto sua bola de cristal que sempre está flutuando sob uma delas, cai pelo chão, sem se quebrar, e rola pelo chão até parar aos pés do trono. Morgana sentia uma imensa dor, algo agoniante que nem os maiores médicos do mundo saberiam explicar, uma dor que nem as piores doenças do mundo poderiam provocar. Depois de um tempo, do pico alto da dor, ela se recompõe aos poucos, voltando a ficar de pé. Ela caminha até o trono e se abaixa pegando sua bola de cristal  novamente.

Morgana: Maldição! Toda vez que uso meu poder para criar um monstro a partir de outra vida, uma parte da minha se vai. Está ficando cada vez mais perigoso utilizar este tipo de poder. Preciso escolher com mais precisão, os momentos em que devo utilizá-lo.

EM ALGUM LUGAR NAS MONTANHAS.

O vento soprava forte naquela noite, as árvores balançavam com força chegando até mesmo a ter alguns de seus galhos mais fracos quebrados e muitas folhas eram arrancadas se perdendo pela imensidão da escuridão. Em uma caverna escondida ali nas montanhas, coberta pelas árvores e pelo céu escuro onde nem a lua se fazia presente, um homem, no interior desta caverna, em uma cama improvisada com palha e outros galhos, dormia, ou pelo menos tentava, ele se movimentava na cama como se estivesse tendo um pesadelo. Algo o atormentava. O homem suava frio, molhando inclusive a parte de seu rosto deformada.

Zandor: Não!! Não!! ME AJUDEM, AJUDEM ELA!!! NÃO A DEIXEM MORRER!! NÃÃÃÕOOOO!!!

Zandor se levanta rapidamente, olhando em volta no meio da escuridão, suado, assustado, quando percebe que tudo não passara de um pesadelo. Neste momento, Grégor entra em seu quarto improvisado.

Zandor, ainda sentado na cama, se curva para o lado alcançando seu elmo e o colocando de volta em sua cabeça.

Zandor: O que você quer?

Grégor: Ele veio falar com você.

Zandor: Eu já esperava por isso. Afinal, nós o usamos e aos seus lacaios para conseguirmos quebrar o selo da dimensão fantasma, o suficiente para vocês escaparem. Vamos resolver isso.

Saindo de uma das entradas da caverna, que dava para aquele quarto improvisado onde Zandor dormia, ele e Gregor caminham até a área da frente da caverna, encontrando ali esperando por eles, Destros.

Destros: Zandor, acho que precisamos conversar.

Zandor: De vocês eu já tive tudo que precisava, não tenho mais nada a falar com você.

Destros: Morgana insiste que pela sua traição, eu deveria destruí-lo, e você sabe que posso fazer isso, por tanto, pense duas vezes antes de me responder.

Zandor sabia que Destros poderia, se quisesse, acabar com tudo ali mesmo. Por isso, resolveu tomar outro posicionamento na conversa.

Zandor: O que você quer?

Destros: Vou dar a você e seus guerreiros fantasma, a chance de destruir os Force Five. Vou me afastar por enquanto e deixar você brincar um pouquinho com eles. Façam como quiserem. Mas isso terá um preço. A cabeça de Victor será minha, você me entendeu.

Grégor: Eu já tenho o guerreiro ideal para destruir os Force Five. Ele já está a caminho.

Zandor: Vamos fazer o seguinte. Eu destruirei os Force Five pra você, quanto ao Victor, veremos depois.

Destros sorri debochadamente de canto de boca.

Destros: Ficamos assim por enquanto!!!

PRÉDIO SEDE DAS INDÚSTRIAS MITSUBASA - SALA DE REUNIÕES.

Makoto estava sentado a grande mesa redonda que havia na sala, estava com um papel em mãos analisando-o cautelosamente. A sua frente, uma mulher, cabelos escuros até o meio das costas, olhos castanhos e face lisa de contornos suaves e delicados, usava uma roupa social preta com uma camisa branca típica de pessoas que trabalham com secretariado ou administração. Seus cabelos estavam soltos. Trazia consigo uma pasta de onde havia tirado seu currículo, documento esse que estava nas mãos de Makoto Akio nesse momento.

Makoto: Você tem ótimas experiências. Trabalhou em empresas muito importantes. Mas me diga senhorita, err...Helena Akiko. Por que eu devo contratá-la e não as outras quinze pessoas que entrevistei?

Akiko: Eu não tenho essa resposta em palavras senhor Akio, mas garanto que o senhor não se arrependerá, se me contratar. E quaqnto ao meu nome, pode me chamar de...Helena.

Do lado de fora do prédio, em cima de outro prédio mais a frente, protegido pela noite, alguém observa atentamente a todos os movimentos dentro do prédio sede das indústrias mitsubasa, com um binóculo um pouco diferente dos convencionais.

???????: Está quase na hora...!!


CONTINUA…>>

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